15 de janeiro de 2010

Four weddings and a funeral

Começo por dizer que não gosto nada da dupla de actores principais deste filme (Hugh Grant e Andie MacDowell) nem do próprio filme como um todo. Por outro lado, gosto de alguns dos actores secundários. Nunca tinha visto o filme, e acabei por vê-lo numa noite em que estava trocado de sonos.
Gostei muitíssimo deste poema que é usado no filme e que aqui deixo na língua original. Sei que há uma tradução do Vasco Graça Moura, que para mim não tem graça nenhuma. E sei também que está largamente difundido por esses blogs fora, mas tal como eu não conhecia, talvez alguns de vós também não o conheçam ainda.
Comecei por dizer que não gostava do filme como um todo. Mas tem duas ou três cenas muito boas, e na minha opinião a cena em que este poema aparece salva o filme.
Então o poema diz assim...:


Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.

The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.

W. H. Auden, Funeral Blues, 1936

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