22 de julho de 2009

Calma





Continuo por Aljezurém, dividindo o tempo entre o Sol da Arrifana, e os leves passeios nas ruelas pouco populadas da vila.Vou-me lembrando de tantas histórias que aqui se passaram ao longo dos últimos 15 anos nesta terra. Os amigos que aqui conheci ou que aqui trouxe, as amigas ... cada pedrinha daqui talvez tivesse algo para contar.
Há muitos anos que não tinha férias em Julho, portanto habituei-me a vir aqui em Agosto, com um movimento completamente diferente. Reconheço que por vezes faz falta ver mais gente, mas por outro lado não concebo melhor maneira de descansar, recarregar energias e, quem sabe, ir pensando em tantas e tantas boas memórias e guardar - por fim - algumas delas em cofrezinhos preciosos.
Tinha pensado em descrever-vos algumas recordações pelas quais tanto carinho tenho. Mas são tantos flashbacks que tenho tido, que era difícil seleccionar. Mas consola-me o facto de alguns de vós que lêem isto fazerem parte delas - sabem que sim! - e portanto eu não preciso assim tanto de escrever sobre elas. Dediquem apenas, como eu, uns segundos para recordar o que passaram aqui comigo.

Os tempos são outros, as pessoas juntam-se com mais dificuldades logísticas, outras separaram-se porque talvez assim estivesse escrito... e até estou a passar férias numa casa! Eu, que até cheguei a apanhar caracóis e percebes para poder ficar mais dias a acampar!Quem diria... que um dia...
E como estamos na silly season... não há muitos mais acontecimentos para relatar. Apenas vos transmito a calma... ah! esta calma!





Hoje vinha a ouvir no radio do carro esta bela musica da banda sonora do filme Hable con ella, enquanto serpenteava devagarinho pela estrada que vai da Arrifana para Aljezur. Tenho ouvido um CD cheio de mp3 que ja tinha gravado ha anos, e ja nem me lembrava que musicas tinha la. Acho-a fenomenal. Enjoy !

1 comentário:

  1. Caro anónimo: não faças cara triste. As recordações podem deixar-nos melancólicos, mas... eu costumo dizer que o que sou neste momento foi todo o passado até agora que o construiu. Não sou o que hei de ser.

    O futuro está altamente sobrevalorizado na cabeça das pessoas. Não me importo que achem que ligo demasiado ao passado.

    Recordar é viver... e se eu precisar de recordar vezes sem conta as coisas que me fizeram feliz para ser, de facto, feliz no presente, fá-lo-ei sem pestanejar.

    Anima-te :)

    ResponderEliminar