Nunca fui pessoa de acreditar em coincidências. Tenho aquela ideia que o que acontece acontece por alguma razão ou por razão alguma e não por ter de ser. Julgo pertencer ao grupo de pessoas que o que não explica atribui a factores aleatórios. Há uma certa probabilidade de levar com um vaso de uma frondosa Avenca na cabeça enquanto se desce a Avenida da Liberdade.
Penso eu que quem anda à chuva molha-se por que quer e não porque tem de ser. Eu penso tudo isto, e certo estou do que digo mas, que probabilidades nos metem em rota de colisão com certos acontecimentos?
Visualizo esta questão naquele jogo em que se larga uma bolita, género berlinde, por uma parede vertical abaixo, em que esta está cheia de pregos e na base tem balizas com prémio ou armadilha. A aposta que fazemos à partida é completamente cega, e as possibilidades são imensas mas mesmo assim temos uma fezada no prémio.
As nossas vidas são lançadas por uma parede vertical abaixo e vamos ressaltando nos pregos, por vezes com ricochetes violentos, que nos fazem subir ligeiramente a vertical parede, por vezes leves embalos que parecem propositados e pior: premeditados! Se por vezes exclamamos admirados com a pequenez do mundo, por outras somos levados a exclamar que fado é o nosso.
Será que das infinidades de ressaltos possíveis estão para mim destinados aqueles específicos para atingir a baliza pré destinada? Será que a probabilidade de atingir cada baliza é a mesma ou estará o jogo viciado sem que saibamos?
Se estes embalos e ricochetes são pré determinados, parecem ser muitas vezes bem curiosos mas vêm em última análise darem-me razão: somos nós que nos pré determinamos. O que anda à volta vem de volta!
Penso eu que quem anda à chuva molha-se por que quer e não porque tem de ser. Eu penso tudo isto, e certo estou do que digo mas, que probabilidades nos metem em rota de colisão com certos acontecimentos?
Visualizo esta questão naquele jogo em que se larga uma bolita, género berlinde, por uma parede vertical abaixo, em que esta está cheia de pregos e na base tem balizas com prémio ou armadilha. A aposta que fazemos à partida é completamente cega, e as possibilidades são imensas mas mesmo assim temos uma fezada no prémio.
As nossas vidas são lançadas por uma parede vertical abaixo e vamos ressaltando nos pregos, por vezes com ricochetes violentos, que nos fazem subir ligeiramente a vertical parede, por vezes leves embalos que parecem propositados e pior: premeditados! Se por vezes exclamamos admirados com a pequenez do mundo, por outras somos levados a exclamar que fado é o nosso.
Será que das infinidades de ressaltos possíveis estão para mim destinados aqueles específicos para atingir a baliza pré destinada? Será que a probabilidade de atingir cada baliza é a mesma ou estará o jogo viciado sem que saibamos?
Se estes embalos e ricochetes são pré determinados, parecem ser muitas vezes bem curiosos mas vêm em última análise darem-me razão: somos nós que nos pré determinamos. O que anda à volta vem de volta!
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