15 de janeiro de 2024

Vinte e oito dias de cor - 02

     Estão a deixar-se dormir…

   Sou do tempo em que (quase tudo) fariam por um jantar. Ainda só tenho uma candidatura.

    Eu não posso concorrer. Mas fiz um arroz colorido inspirado num prato que uma vez fizeram para mim e me surpreendeu completamente.




7 comentários:

  1. Ah, a delícia de aguardar ansiosamente por um prato depois de um longo dia de trabalho…
    A condição: esperar por um jantar tardio. Pois bem, um pequeno preço a pagar, por um jantar descansado, sem ter de arregaçar as mangas e agarrar-me às panelas.
    A espera, como sempre, tornou-se numa verdadeira viagem no tempo. Enquanto imaginava o chef executar a sua mágica na cozinha (sim, porque a porta imaginária foi logo fechada para não estragar surpresas expulsando todos os transeuntes da cozinha), o aroma começou a expandir-se no ar, deixando a minha curiosidade e apetite em alerta máximo. A cada minuto que passava, a expectativa aumentava, e eu já podia imaginar que sabores estariam por vir.
    Finalmente, o resultado foi servido: um prato confecionado com arroz selvagem, camarões, ervilhas, passas, pimentos e quadradinhos de cenoura. Com um toque picante, mas adocicado por um molho teriaki, com um toque final de cebolinho cortado fresco. A espera, mesmo que longa, valeu cada segundo.
    O arroz selvagem, com sua textura única e sabor terroso, combinava perfeitamente com a suculência dos camarões. Uns segundos a menos, de cozedura desse arroz, teriam feito saltar este prato para um dos guias da Michelin. A cada garfada, o reconhecimento de um sabor diferente. As ervilhas traziam consigo um toque de frescura, as passas, uma doçura sutil e o pimento e a cenoura, contribuíram com um contraste vibrante.
    Mas o verdadeiro destaque desse prato foi o molho teriaki. Para quem não aprecia as conjugações agridoce no mesmo prato como eu, tenho de reconhecer que a interligação das notas picantes e adocicadas, elevou todos os ingredientes a um nível superior.
    Certamente, a promessa de cor se manteve em mais este prato, que poderá ser repetido quantas vezes o chef quiser, até que atinja a perfeição – para isso, é importante que o público tenha a oportunidade de provar e avaliar, cuidadosamente, as vezes que forem necessárias. Quanto a mim, pode ficar a promessa, de que levarei para cima da mesa o bloco de notas e serei sempre candidata 😊

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    1. Este comentário ⬆️ deu mais fome do que a foto!

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    2. Concordo…
      Uma pessoa assim até fica a achar-se…

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    3. Tenho 4 manos mas assim também quero uma mana, partilha lá a tua (se ela estiver de acordo)!

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  2. Esse jantar não obriga a que a companhia sejas tu, pois não?

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  3. Bom, bota lá aí o meu poké ao barulho, onde posso ir meu jantar caso vença?

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