Ah, a delícia de aguardar ansiosamente por um prato depois de um longo dia de trabalho… A condição: esperar por um jantar tardio. Pois bem, um pequeno preço a pagar, por um jantar descansado, sem ter de arregaçar as mangas e agarrar-me às panelas. A espera, como sempre, tornou-se numa verdadeira viagem no tempo. Enquanto imaginava o chef executar a sua mágica na cozinha (sim, porque a porta imaginária foi logo fechada para não estragar surpresas expulsando todos os transeuntes da cozinha), o aroma começou a expandir-se no ar, deixando a minha curiosidade e apetite em alerta máximo. A cada minuto que passava, a expectativa aumentava, e eu já podia imaginar que sabores estariam por vir. Finalmente, o resultado foi servido: um prato confecionado com arroz selvagem, camarões, ervilhas, passas, pimentos e quadradinhos de cenoura. Com um toque picante, mas adocicado por um molho teriaki, com um toque final de cebolinho cortado fresco. A espera, mesmo que longa, valeu cada segundo. O arroz selvagem, com sua textura única e sabor terroso, combinava perfeitamente com a suculência dos camarões. Uns segundos a menos, de cozedura desse arroz, teriam feito saltar este prato para um dos guias da Michelin. A cada garfada, o reconhecimento de um sabor diferente. As ervilhas traziam consigo um toque de frescura, as passas, uma doçura sutil e o pimento e a cenoura, contribuíram com um contraste vibrante. Mas o verdadeiro destaque desse prato foi o molho teriaki. Para quem não aprecia as conjugações agridoce no mesmo prato como eu, tenho de reconhecer que a interligação das notas picantes e adocicadas, elevou todos os ingredientes a um nível superior. Certamente, a promessa de cor se manteve em mais este prato, que poderá ser repetido quantas vezes o chef quiser, até que atinja a perfeição – para isso, é importante que o público tenha a oportunidade de provar e avaliar, cuidadosamente, as vezes que forem necessárias. Quanto a mim, pode ficar a promessa, de que levarei para cima da mesa o bloco de notas e serei sempre candidata 😊
Bom aspecto
ResponderEliminarAh, a delícia de aguardar ansiosamente por um prato depois de um longo dia de trabalho…
ResponderEliminarA condição: esperar por um jantar tardio. Pois bem, um pequeno preço a pagar, por um jantar descansado, sem ter de arregaçar as mangas e agarrar-me às panelas.
A espera, como sempre, tornou-se numa verdadeira viagem no tempo. Enquanto imaginava o chef executar a sua mágica na cozinha (sim, porque a porta imaginária foi logo fechada para não estragar surpresas expulsando todos os transeuntes da cozinha), o aroma começou a expandir-se no ar, deixando a minha curiosidade e apetite em alerta máximo. A cada minuto que passava, a expectativa aumentava, e eu já podia imaginar que sabores estariam por vir.
Finalmente, o resultado foi servido: um prato confecionado com arroz selvagem, camarões, ervilhas, passas, pimentos e quadradinhos de cenoura. Com um toque picante, mas adocicado por um molho teriaki, com um toque final de cebolinho cortado fresco. A espera, mesmo que longa, valeu cada segundo.
O arroz selvagem, com sua textura única e sabor terroso, combinava perfeitamente com a suculência dos camarões. Uns segundos a menos, de cozedura desse arroz, teriam feito saltar este prato para um dos guias da Michelin. A cada garfada, o reconhecimento de um sabor diferente. As ervilhas traziam consigo um toque de frescura, as passas, uma doçura sutil e o pimento e a cenoura, contribuíram com um contraste vibrante.
Mas o verdadeiro destaque desse prato foi o molho teriaki. Para quem não aprecia as conjugações agridoce no mesmo prato como eu, tenho de reconhecer que a interligação das notas picantes e adocicadas, elevou todos os ingredientes a um nível superior.
Certamente, a promessa de cor se manteve em mais este prato, que poderá ser repetido quantas vezes o chef quiser, até que atinja a perfeição – para isso, é importante que o público tenha a oportunidade de provar e avaliar, cuidadosamente, as vezes que forem necessárias. Quanto a mim, pode ficar a promessa, de que levarei para cima da mesa o bloco de notas e serei sempre candidata 😊
Este comentário ⬆️ deu mais fome do que a foto!
EliminarConcordo…
EliminarUma pessoa assim até fica a achar-se…
Tenho 4 manos mas assim também quero uma mana, partilha lá a tua (se ela estiver de acordo)!
EliminarEsse jantar não obriga a que a companhia sejas tu, pois não?
ResponderEliminarBom, bota lá aí o meu poké ao barulho, onde posso ir meu jantar caso vença?
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