Milão, 14 de Junho de 2008 - Extremo direito português desembaraça-se com facilidade das torres belgas. Lesionar-se-ia nessa jogada no pé esquerdo, ficando fora dos relvados nos seis meses seguintes. Nos jornais italianos da época podia ler-se "Oh! Que benne!".
Mas eu jogo de forma igual com toda a gente, ou seja, mal, e sempre a rir e a pôr a culpa nos outros. Afinal, é para isso que a equipa tem outros jogadores. Agora a sério, não compreendo como é que o pessoal se chateia a jogar à bola, ou festeja golos mandando a equipa adversária para o c***** mesmo que sejam uns gajos muito bacanos.
E quando na véspera do jogo estamos em estágios destes, depois o que acontece em campo não é surpresa, pois não, Pedro?
Mas talvez tão importante como jogar em si, é a forma como me sinto nas 24h seguintes. Fico tão cansado, tão partido, tão à rasca das pernas e das virilhas e das ancas e dos pés, que deixa de haver preocupações com tudo. Deixa de haver desamores, deixa de haver solidão, deixa de haver moínhas na cabeça por isto e aquilo, dores de alma, rancores, tristezas, preocupações com o futuro, desilusões, frustrações, vai tudo cu caraças.
Parece que uma parte de mim deixa de existir e de me dar problemas. Só é pena não poder jogar futebol dia sim, dia não.
Ou dia sim, dia sim... :D
ResponderEliminarEstes jovens são os médios cerebrais, os falsos rápidos, os carregadores de pianos e o matadores não fatais! Somos tudo isto e muito mais, desde que não nos obriguem ao sopro no balão... o resultado faria o Ben Johnson parecer um anjinho!
ResponderEliminarConclusão: Não há nada como uma boa futebolada ;)
ResponderEliminarDois homens que passaram ao lado de uma grande carreira...
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