30 de setembro de 2008

There goes the fear



"Close you brow eyes... and lay down... next... to me" ...


Cá estou, rapidamente, para mais algumas sugestões de coisas que gosto. A primeira é esta música dos Doves, que tenho ouvido várias vezes enquanto estudo e agora não consigo deixar de a repetir mentalmente sem dar por isso. Já a conheço há anos, mas continua a dar-me um enorme conforto ouvi-la. Acho que a voz do vocalista é fenomenal, e sou fã confesso da banda. Infelizmente este clip não tem a música toda; completa, tem pouco menos de 7 minutos, o que talvez fosse exagerado para um clip comercial.


Esta minha pausa foi um bocado maior do que o habitual porque estava com uma enxaqueca do tamanho das casas. Portanto aproveitei a minha incapacidade para estudar para ver dois filmes de uma assentada. De uma forma completamente randomizada, vi finalmente o Hostel 2 e o "The Jacket", filme cuja tradução entre nós é "O colete de forças".


Quem de vós me conhece, sabe que não sou exactamente um fã de filmes de terror. Mas, já que tinha visto - e gostado - do Hostel 1, na véspera da minha viagem para Barcelona (vai fazer dois anos), na companhia de uns colegas, achei que tinha que ver a sequela. De facto, foi engraçado, na véspera de ir para um hostel em Barcelona, vê-lo na companhia daqueles que iam comigo na viagem. E já que ia dar no telecine, aproveitei. Na verdade, de terror não tem grande coisa, é mais gore ...


Não desgostei, e até acho que tem pequenas partes bastante melhores do que o primeiro filme. Mas globalmente - e talvez por razões que se prendem com o contexto em que vi o Hostel 1 - gostei mais do primeiro. Ainda assim, e para quem gosta, vejam o primeiro. Gosto daquela sensação que o filme dá, de um grupo de amigos em viagem, todos contentes, todos inocentes, a acontecerem-lhes coisas divertidas, e miúdas giras a meterem-se com eles, e não sei quantos, e depois quando menos esperam estão a ser torturados numa realidade difícil de imaginar. Enfim, eles já tinham idade para saber que tudo o que nos é dado obriga a uma retribuição ... pobres jovens :P


Agora sobre o segundo filme que vi, o The Jacket. Gostei mesmo muito do filme. Não tinha conhecimento da sua existência. Naturalmente não vou dizer grande coisa. Apenas desvendo que não tem nada a ver com terror. E posso também dizer que me soube um piquinho a The eternal sunshine of the spotless mind, embora a história seja suficientemente diferente para se demarcar inteiramente do filme. É mais uma questão de ambiente, talvez. As mesmas pessoas que sabem que não aprecio (normalmente) filmes de terror, sabem também que o The eternal etc... é um dos meus filmes preferidos de sempre. Outra coisa que também apreciei no The Jacket foi a banda sonora. Não se dá tanto por ela como no Despertar das Mentes (é a tradução do The eternal...), mas gostei e provavelmente vou à procura dela, qual ave de rapina.


Por fim, uma palavra para o casalinho de actores que dá vida à história. O primeiro, é aquele actor de O Pianista (tenho que ir ver ao google, esperem lá... ok, é o Adrien Brodie), e fiquei ainda mais fã dele. Quanto a ela, a Keira Knightley, não a conhecia de lado nenhum. Sim, claro que fui ver ao google o nome dela, e não só ehehehe! :p ... Ok, a miúda é bem gira. Sim, miúda, porque eu já sabia ler quando ela nasceu. Também vai benzinho no filme.


Em suma: oiçam a música, e vejam O colete de forças. Muito bons. Quanto ao Hostel 2 ... epá, se quiserem vejam, mas não é imperdível na minha opinião. Também tem miúdas muito engraçadas, mas morrem quase todas, o que lhes tira um bocado o sal.


Obrigadinhos, voltarei em breve :)



12 de setembro de 2008

Estoirou-me a cabeça - 01

Quando vi o filme (e digo já que gostei bastante) no cinema, não pude evitar rir-me um bocado quando o Batman falava. Pareceu-me que aquela voz que o gajo fazia - sem dúvida para invocar a escuridão, as profundezas, etc... - era um bocado ridícula, e cheguei a gozar com isso durante uns dias depois. Mas agora dou de caras com este sketch de uns bacanos que nem sei quem são...
Não sei se vão achar piada, mas eu mandei-me ao chão a rir!
Enjoy ...

9 de setembro de 2008

Quando eu morrer

Curta metragem de Luís Vieira Campos, com música do Manel Cruz. Encontrei-a durante uma das minhas explorações ao acaso, nos momentos de fuga momentânea da realidade...


2 de setembro de 2008

Janela


"Mesmo mal nos conhecendo
Vamos pela fé
Da transparência abrindo uma janela
Da mentira
A brincar, a brincar
Como voltando atrás
Em parte ou em partes partidas no tempo
Um refúgio para crianças como tu
Agora não tens nada a pagar
Só a apagar
Uma hora toda para ti
Só tens de a gastar
Brincando como dantes
Por ora com brinquedos novos
Brinquedos para adultos como tu
E é como estar nu
Pronto p'ra nascer, de novo pronto a nascer
E vamos para onde o céu for
Vamos para onde o céu for
Para onde o céu for
Para onde o céu for...
Sei como é estranho ouvir
Soar a nossa hora e eu nem quis
Mas como posso eu não sei
Ignorar a voz que me avisa
Que eu não vou servir para estar
Nesse papel
O que eu não entendo
É que eu não aprendo
E é quando eu me rendo
Vamos para onde o céu for
Vamos para onde o céu for
Para onde o céu for
Para onde o céu for".
"Janela" - Supernada
Também eu tenho coisas que não entendo, ou entendo mas não aprendo. Não vou sequer elogiar a banda. E nem me vou debruçar sobre o porquê de, nem como Ornatos Violeta, nem como Pluto, nem como Supernada (com membros coincidentes ou diferentes, sempre com o Manel Cruz na voz) conseguiram ter tanta audiência e exposição mediática em Portugal como conseguiram nomes como The Gift (se quiser ouvir e elogiar uma voz grossa, escolho um homem), David Fonseca (não mudes essa tua nova pronúncia a cantar, não), Mafalda Veiga, João Pedro Pais, os Mesa ("olá, olhem, o meu grupo é Os Cadeira") e tantos outros. Por um lado parece uma injustiça, um sacrilégio. Mas depois lembro-me daquele provérbio antigo que acabei de inventar: se toda a gente for beber ao mesmo rio, a água deixa de ser doce.
Quem quiser, peça-me o mp3, pois está muito, mas muito melhor do que os videos do youtube. O que mais admiro nestes músicos, e em particular no vocalista/letrista, é a simplicidade com que canta frases que pareceriam demasiado lamechas ou estúpidas cantadas por qualquer outra pessoa. O vocalista dos ... como é que era o nome ... aquele das raizes quadradas de somas subtraídas e o sindicato dos deuses e não sei quê (a letra mais otária e mais sem sentido que já li)... Os Toranja!... ia dizendo, pois, que esse tentou. Eu tenho a versão dele de uma das músicas dos Ornatos Violeta. O resultado não foi famoso.
Caros amigos, ando muito cansado e com a fonte seca. Mas vou deixando aqui fotos e referências a coisas de que gosto. Muito. Só para vocês :)
Até daqui a bocadinho.
Acre